Parece
que esse regime econômico tirânico chegou em Alagoa Grande. Depois de longos
anos ditando a forma como os mínimos benefícios trabalhistas poderiam ser
ofertados e/ou retirados na esfera nacional, o neoliberalismo bate às portas na
terra de Jackson do Pandeiro, especialmente sobre os funcionários públicos da alçada
municipal.
Redução
drástica dos gastos de uma folha salarial inchada, obrigatoriedade no
cumprimento das 8 horas diárias de trabalho, corte de cargos de confiança,
essas foram as principais “benesses” anunciadas pelo nosso iluminado gestor
durante o final do mês de fevereiro, claro que de forma implícita (sem nenhum
alarde ou divulgação na imprensa).
Teoricamente
tal atitude possuiu uma fundamentação plausível – são medidas necessárias em
qualquer instituição pública na atual conjuntura econômica nacional – mas na
prática pode significar uma despreocupação latente do prefeito com a manutenção
de uma rede de cabos eleitorais, o que pode ser compreendido à luz de um novo
momento de alternância de poder, uma vez que o vice-prefeito Beto do Sindicato
poderá ter sua candidatura apoiada pelo atual intendente.
Dessa
forma, Alagoa Grande vai respirando novos ares, uma forma administrativa
“inovadora” e com impacto imediato sobre os menos privilegiados, principalmente
àqueles que encamparam a defesa do candidato, com todas as suas forças, no ano
de 2012 e agora recebem esse “presente de grego” neoliberal.