A VERDADE COMO ELA É !

ANALISAR, PLANEJAR E EXECUTAR: REFERENCIAIS DE UMA VIDA MAIS ESTÁVEL

Em muitas ocasiões o indivíduo, principalmente o jovem, que planeja seus passos, com a mesma frieza e racionalidade com que analisa um jogo de xadrez, é visto pela massa desinformada de forma depreciativa. Sua maneira de ver e agir no mundo torna-se motivo de chacotas constantes. Os pronomes pejorativos são os mais variados.

Infelizmente tal quadro social possuí uma série de questões que o delinearam nessa tonalidade; questões que remontam a uma construção histórica, social e cultural, da qual se estabeleceram e se estabelecem previamente qual a idade ideal para encampar os laços matrimoniais e, notadamente, de como se portar perante a sociedade.

Atualmente, com o desenvolvimento das novas tecnologias de informação, o corpo social passou por transformações estruturais. Os paradigmas relativos ao “padrão ideal” de se viver foram resignificados e revistos. Contudo, é preciso salientar que as resistências e a não aceitação dessas novas demandas ainda são marcantes em uma parcela da população, esta na sua maioria formada sob a égide de normas rígidas, conservadoras e machistas. Dessa forma, o jovem que deseja manter o direcionamento para o aprimoramento do intelecto e, posteriormente, de garantir uma estabilidade no mercado de trabalho – o que necessariamente demanda tempo – não é bem visto pela grande maioria que, atônitos com essa nova perspectiva de comportamento, não conseguem assimilar a dinâmica desses novos tempos.

As transformações que ocorrem nessa seara da vida privada ainda são graduais, as conquistas se processam de forma lenta, pois vencer as barreiras do conservadorismo ainda é uma árdua tarefa. Cabe ao jovem consciente dessa situação, manter seus objetivos de forma espartana, não esmorecendo na primeira insinuação maledicente, no comentário deturpado ou até mesmo dos seus próprios pares que, inconformados com seu pensamento inovador, buscam dissuadi-lo das suas metas.

                                         ONDE ESTÁ O ROMANTISMO? A juventude de hoje se relaciona amorosamente de uma forma bastante diferenciada da geração que a antecedeu. Hoje os sentimentos são demonstrados de forma estrepitosa, sem nenhuma espécie de pudor e respeito aos bons costumes. Não pretendo traçar um comentário conservador, mas levantar fatos verídicos e que destoam categoricamente do comportamento tido como prudente.Boa parte das estratégias de se cortejar um parceiro(a) foram abolidas e resignificadas de maneira negativa. As cartas de amor, no qual o pretendente abria o seu coração em lindas transcrições amorosas foram substituídas por formas “modernas” de conquista. Vivemos no mundo da velocidade de informação, da internet com suas redes sociais, de respostas prontas, de tudo que se possa imaginar de imediatista. Hoje essa pressa se traduz também nos relacionamentos. Queremos por vezes pular etapas essenciais de conhecimento mútuo e por vezes essas decisões trazem um vazio que mostra a fragilidade desses casais em meio a qualquer intempérie.O respeito para com o parceiro está sendo reduzido drasticamente. Atualmente as pessoas não possuem o mínimo recato em selecionar os locais ideais e discretos para namorar, qualquer local é válido e isso torna a encontro do casal um evento circense e digno de observações maliciosas. Banalizou-se toda a forma de romantismo que herdamos. Nossos pais deixaram uma herança que deveríamos cultivar e perpetuar para as gerações vindouras mas infelizmente essa juventude que encontra-se em evidência deturpou tudo o que tínhamos de bom e construtivo e trouxe a tona todas os produtos culturais da globalização.Hoje vivemos uma utopia, utopia essa que é a possível restauração de alguns costumes que foram esquecidos, colocados no anonimato e taxados de arcaicos. O respeito, a discrição, o amor incondicional, cartas amorosas, declarações, composições para o(a) amado(a). Que bom seria que pudéssemos vivenciar na prática a restauração desses costumes. Que a juventude não se deixasse influenciar por todo tipo de lixo midiático que é imposto a toda a sociedade; músicas, filmes, novelas, etc. O conjunto de todas essas produções nos transformaram em um subproduto da mídia. Vivemos do efêmero, do artificialismo, da hipocrisia, do desrespeito aos mais velhos. Em suma, estamos perdendo todo o referencial positivo que as gerações anteriores tanto preservaram e nos legaram.Precisamos urgentemente espalhar essa idéia: buscar incutir nos mais jovens as noções dos bons costumes, de uma prática religiosa saudável, referencial esse de extrema relevância para uma melhor convivência familiar e comunitária. Estamos vivenciando uma situação caótica, mas caso as pessoas que tenham um mínimo de senso moral começarem a incentivar seus pares a melhorar seu comportamento, mostrando o quanto estes vivem manipulados poderemos um dia contar aos nossos filhos o lindo papel que fizemos em defesa da família, do amor e dos bons costumes. 

Escrever, produzir algum conteúdo que possa orientar positivamente os leitores é uma atividade que traz consigo o engrandecimento interior. Foi com esse propósito que me reuni com o proprietário do referido Blog e decidimos colocar a disposição dos internautas minhas humildes produções (Crônicas, Colunas, etc.).

Devido ao teor verídico e contundente, que será uma característica presente em minhas linhas, usarei o pseudônimo Luis Adriano. Porém não desejo de forma alguma fazer ataques pessoais e caluniosos. Meu intento será produzir material que seja usado como parâmetro de reflexões e críticas, sejam elas positivas ou negativas.

Nesse contexto estarei aberto as inevitáveis críticas ou se possível os elogios. Tenho um objetivo: através da retratação do cotidiano ou com a transcrição de uma coluna trazer aos leitores um novo olhar da sociedade local. Quero lhes mostrar o quanto nossa sociedade é complexa e difícil de compreender os mecanismos e relações que a fazem funcionar. Os fatos e eventos mais importantes podem ser encontrados nos simples detalhes do cotidiano.

 O SIMPLES E O COMPLEXO Hoje, quando me dirigia ao trabalho, encontrei-me novamente em um estado de espírito contemplativo e senti que era a hora de transcrever algumas idéias que permeavam a minha mente.A minha primeira produção não terá o sentido crítico, político ou informativo, que será em outras transcrições a sua principal marca. A crônica inaugural irá enfocar um tema mais complexo e ao mesmo tempo simples: o homem diante das grandezas proporcionadas por Deus.Voltando a parte do sentimento que se apoderou de mim no caminho da labuta posso precisar que este se intensificou quando dirigi meu olhar ao horizonte. Foi então que percebi o quanto somos insignificantes perante a grandeza do nosso Criador. Observei também que por diversos momentos relegamos em segundo plano a contemplação de Deus enquanto destinamos nossos olhares e mentes para futilidades.No momento em que meu pensamento se reportou a Deus eu encontrava-me sozinho e em silêncio. Ou seja, necessitamos do silêncio e de um momento de solidão para compreendermos e buscarmos Deus. Não adianta encontrar sentido na vida em atividades puramente mundanas, pois elas oferecem uma satisfação momentânea que inevitavelmente irá se desfazer.Infelizmente a sociedade contemporânea não está priorizando a simplicidade e os hábitos saudáveis de comportamento e convívio. Os bens materiais estão ditando o rumo das nossas vidas. Nos esforçamos por melhores condições de vida em busca de status, ao invés de primarmos pelo melhoramento da alma.Por isso eu os aconselho: parem por alguns minutos suas vidas badaladas e estafantes e dediquem esse pouco tempo a contemplação e oração em nome daquele Ser que em sua infindável prova de amor criou o mundo e todos que o ocupam. Luis Adriano.
        JUVENTUDE E ALCOOLISMO Nos dias atuais nos deparamos com uma sociedade individualista, egocêntrica e alienada, com maior ênfase na juventude. Analisando esse processo cheguei a constatação que ele não se restringe apenas aos grandes centros urbanos, pelo contrário, as pequenas localidades estão povoadas desses exemplos típicos acima mencionados.Canafístula não de ficou de fora do “processo modernizador”. Atualmente Canafístula está compactando uma série de “tribos” jovens.
Para melhor abordar esse tema primeiro vou apresentar em breves linhas os principais tipos de jovens que coexistem em nossa comunidade:·      Jogadores amadores de futebol: são aqueles que dedicam boa parte do seu tempo livre à prática incessante e frenética desse esporte. Em sua maioria são desprovidos do senso de realidade e são caracterizados por terem uma péssima base educacional.
·      Frequentadores de Lan House: Essa nova categoria de jovens surgiu através do desenvolvimento e popularização da internet, com destaque as páginas de relacionamento. Normalmente esses jovens deixam de utilizar essa ferramenta para pesquisa e aquisição de conhecimento e partem para um mundo fantasioso e enganador, onde as decepções são maiores que as conquistas.
A existência dessas classes é complementada por outra categoria: Jovens canafistulenses que imergiram suas vidas no consumo do álcool. Infelizmente essa é uma dura realidade a que nos acostumamos e por vezes a enxergamos como um hábito comum. As pequenas “farras” de fim-de-semana começam a se converter na ingestão diária de álcool.Uma explicação para a acentuação desse fenômeno pode ser encontrada em fatores como a desestruturação familiar, a propagação musical desse estilo de vida e por último a falta de uma base religiosa.Achar comum partir para uma bebedeira desenfreada ao invés de destinar esse tempo para descanso ou uma atividade saudável é um sinal que deve ser levado em conta. Existem inúmeras atividades construtivas e benéficas que podem substituir o bar e seus atrativos. Que tal ler um livro? Ou ir a Igreja, seja Católica ou Protestante?O primeiro passo rumo a mudança é reconhecer o erro, é observar o estado lastimável a que a juventude está caminhando e a partir da constatação buscar direcionar e aconselhar nossos amigos ao caminho do bem, do cultivo dos hábitos civilizados e saudáveis. Luis Adriano.